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Perfeito Demais

Posted by Halan | | Posted on 18:40

23

Creio que o tempo entre uma postagem e outra no blog está ficando cada vez mais longo. Talvez a próxima vez que eu venha a escrever seja apenas no próximo ano. Este blog está um pouco parado, mas mesmo assim preciso colocar para fora tudo o que eu penso. De alguma forma. Neste momento penso que odeio mocinhos. Não aqueles mocinhos do tipo pessoa do sexo masculino com um terno engomadinho. Mocinhos do tipo heróis de filme. Algo neles não me agrada. Me parecem muito artificiais.

Mocinhos de filme são sempre muito certinhos. Tudo neles é perfeito. Uma explosão ocorre e eles conseguem manter o cabelo sempre no mesmo lugar. Os dentes extremamente brancos e geralmente fazem parte da alta sociedade (ou até mesmo da baixa, pelo menos até o início do filme). São geralmente chatos e previsíveis. Fazem milhares de coisas que violam as leis, mas sempre se saem bem no final.

Sempre tive uma preferência pelos vilões de filmes. Acho que, por serem mais fortes, mais bem desenhados (nos casos de desenhos animados), e principalmente, as atuações de vilões são muito melhores. Mocinhos são sempre a mesma coisa água-com-açúcar de sempre. Vilões são na maioria das vezes, algo novo e diferente a cada personagem.

Isso não quer dizer que eu só torça para os vilões. Sempre há um mocinho exceção. Uma ovelha negra que foge a regra e consegue fazer alguém excêntrico ou até mesmo uma pessoa normal, sem ser aquele personagem perfeito, fabricado. Também não quer dizer que eu estou falando para você abandonar os seus heróis. Apenas quero dizer para escolher melhor os próximos.



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Letras

Posted by Halan | | Posted on 20:04

39

Peço mil desculpas por não postar a tanto tempo aqui no blog. Aconteceu um lamentável acidente envolvendo um modem, uma pessoa de quem eu gostava muito e uma faca terrivelmente afiada. Mas isso não vem ao caso.

Com todo esse tempo sem postar nada, pensei em tirar o atraso postando uns três textos de uma vez só. Mas pensei melhor e não vou fazer isso. Primeiro porque o tempo que levaria para escrever todas as três postagens já deixaria o blog mais atrasado ainda. Segundo: ninguém teria paciência para ler tudo.

Falando em impaciência para ler, estive notando que existe um número bem grande de pessoas que odeiam filmes legendados. Quando digo para as pessoas que prefiro filmes legendados elas geralmente me olham torto. Agem como se eu fosse um extraterrestre ou um despatriota. Suponho que eu não seja nenhum dos dois e não serei tão em breve. A única coisa que me ocorre é que cada filme foi gravado em sua língua nativa e deve ser assistido na mesma. Minha família toda é seguidora dos dublados. Sou talvez a única exceção.

Gosto de saber como cada ator fala. Não como ele falaria se fosse brasileiro. Praticamente 70% de um filme está em seu áudio. Não dá para saber como um ator interpreta um personagem sem ouvir sua voz, o jeito de falar e outros detalhes. Na maioria das vezes há uma preferência pelo dublado, pois é mais fácil de entender, mas muito se perde de um filme quando optamos por assisti-lo dublado. Por exemplo: existe uma série de trocadilhos intraduzíveis que quando tentam traduzir perdem toda a graça. Uma pessoa com noções mínimas de inglês entenderia facilmente, se ouvisse.

Algo que me irrita completamente são as animações dubladas. Geralmente os dubladores fazem um ótimo trabalho, mas sempre tem um espertinho que resolve colocar um artista falido para dublar um personagem. E ainda colocam um título bem chamativo no cartaz: "Com as vozes de Fulano !!!". Perco a vontade de assistir o filme na mesma hora.
Não estou menosprezando o trabalho dos dubladores. Apenas acho que se houver a opção de assistir um a filme legendado, seria a melhor opção assisti-lo.Não desperdice seus passeios ao cinema assistindo um filme com o áudio alterado. Para os filmes dublados existe a tela quente.


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Repetindo a dose. Excessivamente.

Posted by Halan | | Posted on 16:24

32

Todos sabem que quando bebemos demais ficamos bêbados. Mas ainda assim as pessoas bebem até não poderem mais e acabam fazendo alguma idiotice como bater o carro ou dançar nu em uma festa cheia de amigos. Quando percebem a besteira que fizeram, já estão sóbrios, e aí é tarde demais.Atualmente temos uma situação semelhante no cinema. Alguns gêneros de filme, que no começo pareciam inovadores e até mesmo divertidos se tornaram algo repetitivo e tedioso, devido ao desgastante uso da mesma fórmula repetidas e repetidas vezes.

É o caso, por exemplo, das refilmagens de filmes de terror orientais. Tudo começou com Samara, uma garotinha bastante desagradável e com problemas com o pente. Todos gostaram da idéia de uma garota que saia da TV e te matava sete dias depois que você assistia a uma fita de vídeo amaldiçoada em ‘O chamado. Foi o que bastou para que ocorresse uma explosão de horrores (literalmente) orientais, com criancinhas fantasmas.

Desde então tudo que faz um pouquinho mais de sucesso é repetido em doses exageradas e incansáveis. Encontrar uma história original e nova se tornou bem raro. Temos uma overdose do gênero cinematográfico, com filmes como adaptações de quadrinhos para as telas, refilmagens de antigos clássicos ou filmes de horror orientais, sátiras de mau gosto e até mesmo tentativas estranhas de continuação de uma série de filmes depois de anos e anos sem filmar (lê-se Rambo IV).

Então o que os diretores fazem? Aceitam desesperadamente o primeiro roteiro original que se apresente na sua frente, mesmo que este seja horrível. Infelizmente vivemos nesta realidade, onde cada vez que vamos ao cinema temos a sensação de estarmos tendo um Déjà vu.Às vezes me pergunto se os diretores estão bêbados.


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A maldição da tradução bizarra

Posted by Halan | | Posted on 17:19

24

Os tradutores de títulos de filmes provavelmente têm alguma raiva oculta de seu trabalho, pois, muitas vezes fazem com que o título traduzido não se pareça nem um pouco com o original, chegando até, em algumas ocasiões, a fazer pessoas pensarem outra coisa sobre o filme.

No Brasil, o filme The Grudge foi traduzido para “O grito”, um título tão ruim quanto o filme. O título original seria “A raiva”, que, convenhamos, também é ruim. Fica parecendo que é um filme sobre cães raivosos que invadem a cidade e começam a matar todo mundo.

O filme Happy feet teve a “sorte” de ganhar apenas o subtítulo “o pingüim”, que já tira todo o sentido do título. No filme, o nome do pingüim é Mano, e não Happy Feet. Happy Feet é um termo para algo como “sapatear”. Isso sim faria sentido no filme.

Exemplo de título mais distante do original possível é “O sacrifício”. A refilmagem do filme The wicker Man. O primeiro conservou o título original. Já na refilmagem, não quiseram deixar o título original, e, não deixaram a tradução correta (que seria “o homem de palha”, que eu acho muito mais "assustador"), então colocaram “O sacrifício”.

Kubrick teve evidente intenção de colocar o título do filme de Eyes wide shut, o que se traduziria ao pé da letra como “De olhos escancaradamente fechados”. Veio um tradutor, muito esperto, e achou que aquilo era um erro de concordância e colocou “De olhos bem fechados”. Na série de TV Full House, os tradutores se deram ao trabalho de traduzir para “Três é demais”. O que seria “casa cheia” se transformou em “Três é demais”. Três o quê? Sinceramente eu não entendi de onde tiraram esse título...

Não só de erros vivem os tradutores.Na série “Chaves”, o título original seria El chavo del ocho, ou algo assim. O oito seria uma referência ao canal em que era transmitido, canal oito. No Brasil o Chaves é transmitido pelo SBT, canal quatro. O título em português então seria “O Chaves de quatro”, título um tanto inapropriado para crianças. Pelo menos nisso eles acertaram....



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